O sexo correu mesmo muito mal?
É isto que deve fazer
Artigo de Joana Fernandes, revista Women's Health
Não estamos a falar do sexo que é mau por não respeitarem os seus limites ou por não a fazerem sentir-se segura, claro (não há segundas oportunidades nessa situação). Talvez a química não seja forte o suficiente - nesse caso pode confiar nos seus instintos e não precisa que lhe digamos o que fazer. Mas também é possível que precise apenas de ajustar algumas questões.
Para a ajudar a descobrir se a sua experiência sexual que correu mal foi apenas um obstáculo no caminho para uma ligação muito mais agradável, pedimos a Fernando Mesquita, psicólogo, sexólogo clínico e psicoterapeuta em clínica própria, os seus melhores conselhos sobre o que fazer se uma relação sexual deixasse muito a desejar. Eis o que ele tem a dizer:
Em primeiro lugar o casal não deve ficar focado na situação ou na dificuldade
Atirarem as culpas um para o outro apenas vai causar maior frustração e aumentar a pressão numa próxima oportunidade. Perante uma dificuldade, muitos casais entram numa espiral de tensão e ansiedade que apenas serve para agravar e manter a dificuldade. Este deve ser o momento para se unirem e procurar ultrapassar as dificuldades.
Procurem novas formas de prazer sem insistirem no que correu mal
Um dos elementos do casal não conseguiu ter orgasmo ou ele ficou sem ereção ao tentar a penetração? Tentem outras formas de ter prazer sem estarem focados no orgasmo ou na ereção! Por exemplo, nas próximas vezes tentem ter prazer através dos toques, beijos ou carícias. Não se pressionem para terem orgasmo ou ficarem excitados. A única coisa que vos deve preocupar é sentirem prazer. Ou seja, não fiquem presos ao que correu mal! Permitam que a vossa confiança sexual volte para tentarem novamente ultrapassar as dificuldades.
Procurem ajuda especializada
Se as dificuldades persistirem e causarem mal-estar, procurem ajuda! Por vezes uma conversa com um terapeuta sexual poderá ajudar o casal a identificar o problema e a ultrapassar as dificuldades sexuais.
Veja o artigo completo aqui:
Dr. Fernando Mesquita, Psicólogo Clinico e Sexólogo
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