Mitos na Gravidez
O primeiro trimestre da gravidez é o mais delicado
VERDADE: É neste período que ocorre a formação dos órgãos do feto. Ou seja, é quando há maior risco de ocorrer doenças ligadas a alterações genéticas. Por isso, deve-se ter em atenção ás medicações, bebidas alcoólicas, alguns exames que estejam sujeitos a radiações. Deve-se ter hábitos saudáveis como uma alimentação equilibrada e atividade física.
Grávidas sentem mais calor
VERDADE: Durante a gravidez, o metabolismo da mulher fica mais acelerado e a temperatura do corpo da grávida aumenta. No final da gravidez, com o esforço de carregar a barriga, a sensação tem tendência a piorar.
Grávida não pode fazer sexo
MITO: Se tudo corre bem com a gravidez, o sexo está livre em qualquer fase desta, desde que, a grávida esteja com vontade. O bebé fica fechado dentro do útero, dentro de uma bolsa de água e protegido por o colo do útero bem fechado. O sexo não vai incomodar ou magoar o bebé. No entanto, é preciso criatividade nas posições conforme o estado da gravidez e à medida que avança , a barriga começa a dificultar o processo.
A gravidez facilita o orgasmo
VERDADE: Ter relações sexuais é uma nova experiência na gravidez. Isto porque, durante a gravidez, a lubrificação da vagina aumenta, assim como o volume de sangue do organismo, e isso deixa o corpo mais sensível à excitação. Ou seja, é mais fácil atingir o orgasmo quando se está grávida, e eles podem ser até mais intensos do que fora desse período.
O bebê não sente nada do que se passa e ainda pode beneficiar com isso: é que o aumento da vascularização e a libertação de endorfinas são prazerosos para o feto.
Sexo induz o trabalho de parto
MITO: Existe uma razão para acreditar que sexo nesse período pode ajudar a desencadear o trabalho de parto: o sêmen contém substâncias que favorecem a dilatação do colo do útero. Mas, na prática, não é assim tão fácil. Nunca se consegui provar a eficiência desse método de autoindução do parto. Aliás, também nenhum dos métodos populares (pimenta, chás ou mesmo acupuntura) parecem funcionar.
Marta Campos, Enfermeira especialista em Saúde Materna e Obstetrícia
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