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Joana Cruz, a Voz Mágica da Rádio




Joana Cruz, uma jovem de 43 anos como tantas outras que adora o que faz. Realizada a nível profissional e na vida o seu lema é e sempre foi, ver o lado positivo da vida.

Lutadora, alegre e positiva, destaca a rádio e a televisão como as paixões da sua vida. É uma Mulher descontraída no trabalho, gosta de novos desafios e que estes façam parte da sua vida profissional.

Hoje é uma das figuras mais reconhecidas e queridas da rádio portuguesa. Depois de ser diagnosticada com cancro da mama entre o final do ano passado e o início deste ano, a locutora Joana Cruz conseguiu levar a melhor da doença que abateu uma parte do seu corpo.

Nesta entrevista, Joana abre o seu coração e explica como trata por tu um dos grandes percalços da sua vida. Como se define , como Mulher ?

Sou amiga do meu amigo, dedicada, entusiasta, sempre otimista e muito positiva.


Como e quando sentiu que algo não estava bem?

Por acaso, senti uma espécie de borbulha na mama, debaixo da pele e percebi que devia imediatamente ver o que se passava. Saliento que a palpação é muito importante porque nós sabemos os sinais anormais que o corpo dá e são sinais de alerta, se algo não está bem como sempre foi, devemos nos dirigir ao médico o quanto antes. Como é receber a notícia de que tem cancro de mama?

É um choque inicial, porque achamos sempre que acontece aos outros, mas a reação imediata que tive a seguir foi: agora é para tratar e seguir em frente. Temos que enfrentar a doença! Como foi informar a família e como reagiu?

Com a maior das tranquilidades. Já basta ser a notícia que é, o mais importante é mesmo sentirmos calma e passar isso aos nossos.

Tem conhecimento que existem muitas mulheres que são abandonadas nesta situação. Como reage a isso?

Lamento que assim seja, mas acredito que o principal mesmo é que a mulher não se abandone a ela própria, em primeiro lugar. Depois disso, só faz falta quem está e enfrentar e vencer a luta!


De que forma a sua autoestima foi afetada pela doença?


Não foi muito afetada felizmente, até me senti mais poderosa na verdade. A carga de mimo e amor foi tal, que pensei sempre que deveria mesmo era sentir-me mais empoderada.

O que mudou no seu corpo e na sua vivência sexual?

No corpo apenas a questão capilar. Na vivência sexual nada, porque não estava com nenhum companheiro na altura. Sentiu alguma vez que "ficar" sem mama ia afetar a sua vida sexual?


Sempre tive as 2 mamas, mesmo quando fiz a operação. Entrei com uma e saí com outra, nunca houve essa ausência. E como disse, não tinha nenhuma relação na altura.

Mas no caso de quem tem companheiro/a, acredito que possa sentir algum desconforto, mas se encarar a questão com naturalidade, creio que se pode superar, também dependendo do companheiro/a.

A que se deve ter superado esta má fase da sua vida?

Creio que a forma como se encara a questão é 50 % do trabalho. Os outros 50% são dos médicos.

O amor e o apoio curam tudo?

Sim, sobretudo o amor próprio. Gostaria de transmitir alguma mensagem às mulheres que se encontram a “batalhar” contra um cancro da mama?

Amem-se a si mesmas acima de tudo, que o resto vem por arrasto!



Joana Cruz, uma jovem de 43 anos como tantas outras que adora o que faz. Realizada a nível profissional e na vida o seu lema é e sempre foi, ver o lado positivo da vida. Lutadora, alegre e positiva, destaca a rádio e a televisão como as paixões da sua vida. É uma Mulher descontraída no trabalho, gosta de novos desafios e que estes façam parte da sua vida profissional. Hoje é uma das figuras mais reconhecidas e queridas da rádio portuguesa. Depois de ser diagnosticada com cancro da mama entre o final do ano passado e o início deste ano, a locutora Joana Cruz conseguiu levar a melhor da doença que abateu uma parte do seu corpo. Nesta entrevista, Joana abre o seu coração e explica como trata por tu um dos grandes percalços da sua vida. Como se define , como Mulher ? Sou amiga do meu amigo, dedicada, entusiasta, sempre otimista e muito positiva.

Como e quando sentiu que algo não estava bem? Por acaso, senti uma espécie de borbulha na mama, debaixo da pele e percebi que devia imediatamente ver o que se passava. Saliento que a palpação é muito importante porque nós sabemos os sinais anormais que o corpo dá e são sinais de alerta, se algo não está bem como sempre foi, devemos nos dirigir ao médico o quanto antes. Como é receber a notícia de que tem cancro de mama? É um choque inicial, porque achamos sempre que acontece aos outros, mas a reação imediata que tive a seguir foi: agora é para tratar e seguir em frente. Temos que enfrentar a doença! Como foi informar a família e como reagiu? Com a maior das tranquilidades. Já basta ser a notícia que é, o mais importante é mesmo sentirmos calma e passar isso aos nossos.

Tem conhecimento que existem muitas mulheres que são abandonadas nesta situação. Como reage a isso? Lamento que assim seja, mas acredito que o principal mesmo é que a mulher não se abandone a ela própria, em primeiro lugar. Depois disso, só faz falta quem está e enfrentar e vencer a luta!


De que forma a sua autoestima foi afetada pela doença?

Não foi muito afetada felizmente, até me senti mais poderosa na verdade. A carga de mimo e amor foi tal, que pensei sempre que deveria mesmo era sentir-me mais empoderada.

O que mudou no seu corpo e na sua vivência sexual?

No corpo apenas a questão capilar. Na vivência sexual nada, porque não estava com nenhum companheiro na altura.

Sentiu alguma vez que "ficar" sem mama ia afetar a sua vida sexual?

Sempre tive as 2 mamas, mesmo quando fiz a operação. Entrei com uma e saí com outra, nunca houve essa ausência. E como disse, não tinha nenhuma relação na altura.

Mas no caso de quem tem companheiro/a, acredito que possa sentir algum desconforto, mas se encarar a questão com naturalidade, creio que se pode superar, também dependendo do companheiro/a.


A que se deve ter superado esta má fase da sua vida?

Creio que a forma como se encara a questão é 50 % do trabalho. Os outros 50% são dos médicos.

O amor e o apoio curam tudo?

Sim, sobretudo o amor próprio.

Gostaria de transmitir alguma mensagem às mulheres que se encontram a “batalhar” contra um cancro da mama?

Amem-se a si mesmas acima de tudo, que o resto vem por arrasto!



Joana Cruz, Locutora de Rádio

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