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Iara Rodrigues, uma Vida para além da Nutrição






Iara Rodrigues, 37 anos, Mulher , Esposa, Mãe do Diogo e de uma futura menina. Nutricionista apaixonada pela sua profissão e por uma vida saudável.

Adora aquilo que faz, sente-se realizada e está de bem com a vida.

Numa conversa intimista, Iara revelou-se uma mulher bem resolvida e muito prática e contou-nos como tem desfrutado desta segunda gravidez.


Como se define como Mãe?


Sou uma Mãe que gosta de dar liberdade aos filhos, acima de tudo quero que eles aprendam com os seus próprios erros. Considero-me atenta, tento educar da melhor forma para que eles façam as suas próprias escolhas.

Adoro ser Mãe!


Considera-se uma Mulher romântica?


Sim, apesar de estar casada quase à 10 anos, com o trabalho, uma vida tão corrida que tenho, o romantismo acaba por ficar um bocadinho de lado e tornar-se menos visível no dia -a - dia.

No entanto , sempre que tenho oportunidade e possa tento ser romântica, fazer umas surpresas, namorar muito com o André , porque acho que mais que sermos casados, somos eternos namorados.


Como começou a sua história de amor com o seu marido?


Tudo aconteceu numa produção. Ocorreu quando fui desafiada para fazer o meu primeiro programa de televisão em 2010/2011.

Um dos produtores desse programa era o André , na altura fomos nos aproximando, compatibilizamos bastante um com o outro, na verdade gostava da forma de ser dele e ao fim de vários meses de gravações diárias , estávamos colados um ao outro.

Assim começou a nossa história e desde daí, nunca mais nos largamos , casamos em 2016, somos Pais de 2 filhos e somos muito felizes.


Considera o seu marido romântico?


Não é nada romântico. Aliás é muito pragmático e muito atento.

O romantismo dele vem de uma forma diferente, de gestos: da forma como trata, , um beijo, uma caricia, um abraço.

Costumam associar o romantismo a histórias de filmes que vemos , não digo que será este o caso.

O que interessa e importa é que nos aceitamos e nos entendemos.


O seu marido colabora consigo ?


Sem duvida alguma.

Não há duvida que uma Mãe acaba por ter sempre uma responsabilidade maior em cima de si.

O André é super, chega sempre primeiro a casa e a maior parte das vezes é ele que trata do nosso filho , brinca, talvez tenha mais essa facilidade.

Nós completamo-nos muito .


O seu marido assistiu ao parto?


Sim e vai assistir ao próximo.


É apologista de o homem assistir ao parto?


Na minha situação fui muito sincera com ele , disse-lhe que a decisão tinha que partir dele, tinha que se sentir à vontade e se achasse que de alguma forma o assistir ao parto mexesse na nossa relação, para não assistir.

Neste tipo de assuntos, como outros assuntos tem que existir abertura e confiança no casal, para as situações ficarem menos tensas, mas fáceis e esclarecidas.


Pensa que é confortável , para a mulher, ter o companheiro num momento tão intimo?


Acho super importante. Saber que o meu marido está ali e olhar para ele deu-me mais confiança.

No meu caso, o André só me deu a resposta que ia assistir ao parto no dia, mas se me dissesse que não era capaz, tentava perceber os motivos dele e teria de o fazer sozinha e jamais o iria culpabilizar por não assistir ao parto do nosso filho.

Foi um dos momentos mais importantes tê-lo ao meu lado e não acho que mexesse com o nosso amor, a nossa sexualidade e a nossa intimidade, até fortaleceu, porque no fundo sou a Mãe do filho dele e graças a mim ele tem 1 filho e foi naquele momento que ele foi Pai.


Acha que o facto do seu marido assistir ao parto do vosso filho teve consequências posteriores na vossa intimidade sexual?


Não, desde que haja diálogo, os assuntos tem de ser falados entre os casais e perceber se existe ou não essa vontade e de que forma isso prejudica ou não.


A gravidez afetou a sua libido?


Muito, tanto na primeira gravidez como na segunda a vontade é muito pouca.

A verdade é que a minha libido ficou muito comprometida , mas ainda bem que existem outras formas e imaginação para satisfazer o nosso companheiro, tentando contornar a situação.

Talvez porque não me sinto tão sensual ou sexual, não me considero uma mulher feia, mas inconscientemente esta situação atrapalha a minha libido , por não estar tão confortável com a modificação do meu corpo, o certo é que não tenho tanta vontade.


A alteração no seu corpo durante a gravidez alterou o seu desejo sexual?


No momento que fico gravida deixa de existir essa vontade e esse desejo com tanta permanência.


Como é o sexo na gravidez? Com mais ou menos prazer?


Na minha opinião é igual.

Sinceramente acho que quando à prazer, À entrega.

Existe o constrangimento à medida que a barriga cresce, nem todas as posições são possíveis, mas o tudo não é válido, nem tudo é fácil, mas tudo se resolve!


Na sua última gravidez teve relações sexuais até ao final?


Na minha primeira gravidez a minha libido ficou muito comprometida, fomos tendo relações até ao final, não com aquela frequência , mas com a entrega total.


A gravidez e a maternidade reduz a libido da mulher?


A minha opinião num estado inicial, pós parto , nós mulheres estamos fragilizadas , e primeiro que a recuperação aconteça e que haja uma estabilidade e rotina assumida ainda demora algum tempo a encontrar-nos como casal.

Mas a primeira vez , quando a situação começa a voltar à normalidade e a vontade existe , o casal entrega-se, mesmo que o cansaço e as mudanças façam parte da rotina.

Tudo volta ao normal.


Com o nascimento do seu filho Diogo houve alguma alteração na intimidade do casal?


A disponibilidade do casal muda muito com o nascimento. A dedicação e a nossa prioridade é o nosso filho.

O cuidar , a nossa vida profissional, um todo à volta, faz com o cansaço exista, o tempo disponível para um casal , como um jantar pouco existe.

Por vezes, temos vontade de namorar, amar, mas o cansaço é tanto que caímos para o lado, mas não significa que não hajam oportunidades.

Enquanto casal temos que nos esforçar bastante para manter a relação estável e acesa.


Qual foi o intervalo de tempo entre o primeiro acto sexual e o nascimento do bebé?


Depende muito de mulher para mulher, depende da recuperação vaginal da mulher.

Normalmente o 1º mês é o mais difícil.

Não há uma data certa de acordo com o casal.


Como é o sexo pós parto?


É igual, mas diferente no contexto do tempo e da disponibilidade.

Mas faz-se as tais rapidinhas (risos) como as normais, desde que haja amor , confiança e que não exista qualquer constrangimento ou perturbação com o nascimento do filho, a vontade está lá sempre se o casal gostar um do outro.


O que dizem os seus olhos de Mãe?


Olhar para o meu filho Diogo, apaixonar-me todos os dias pelo o mesmo sorriso e perceber que nasceu de um grande Amor.

Sinto-me muito orgulhosa por ser Mãe dele e da que vem a caminho.


Iara Rodrigues, Nutricionista







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