Amor não tem raça
Pequena palavra que muita questão levanta na cabeça de milhões de pessoas.
Por definição, amor é uma emoção ou sentimento que leva uma pessoa a desejar o bem a outra. Porém, vivemos presos numa sociedade de preconceito! Uma sociedade na qual o Homem se limita ao estatuto, na qual está formatado e vive atado ao estigma das diferenças entre raças. Assim, não se permite viver o seu verdadeiro amor, independentemente da raça e da cor.
Com isto, gostava de afirmar que as pessoas, em comunidade decidiram, sem sequer o perceberem, alterar a definição deste forte sentimento. De momento, a definição mais correta seria: emoção ou sentimento que leva uma pessoa a desejar o bem a outra pessoa, tendo em conta que esta partilha da mesma raça ou etnia que eu.
Mas porque se vive assim o amor?
A verdade é que a idade, raça e cor são uns dos maiores fatores que influenciam o não começo de uma relação, mesmo que isso signifique anos de sofrimento para as pessoas envolvidas. A premissa basilar para que as relações não avancem é “chegará a um ponto em que vou ter que assumir perante a sociedade. O que iram pensar de mim? De nós?”.
Nascemos formatados para não misturar raças (ex. caucasiano com cigano; preto com banco). Mas já paramos para pensar que é na diversidade onde nos deparamos com o real sentido do amor. Ame e deixe-se amar pela pessoa que está ao seu lado, independentemente da opinião de terceiros em relação a essa união! Não se deixe reprimir, não negue os seus sentimentos, quebre os suas barreiras. O amor exige esforço e sacrifício! Um corpo é somente um corpo, não têm raça, não tem idade, não tem género ou religião. É apenas sere humano.
O Amor é algo extraordinário. Chega sem avisar e não pede licença para ficar, no amor não existe estereótipos, simplesmente surge e não vê a raça, caucasianos, ou sul-africanos, é aleatório. E essa é a sua beleza. Pense que todas as premissas relacionadas ao amor estão condicionadas ao amor, e á energia a si associada.
O Amor só tem raça quando o permitimos como já disse anteriormente, são preconceitos de uma sociedade relutante a gritar para ser amada.
Já dizia Fernando Pessoa, “Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?”. Amar como ama o amor, é amar sem limites nem restrições, é viver no limiar da emoção e sentir como nunca ninguém amou. Amar sem olhar á cor da pele, á religião ou etnia. O meu coração não tem raça.
Dra. Augusta Almeida, Psicóloga Clinica
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